Durante décadas, o setor financeiro foi visto como a “área do controle”. A função era clara: fechar contas, pagar em dia, evitar riscos, reduzir gastos. Mas o mercado mudou — e as empresas que se destacam hoje são aquelas que entenderam que o financeiro pode (e deve) ser um dos maiores diferenciais competitivos do negócio.
Em vez de trabalhar só para “apagar incêndios”, a nova liderança financeira antecipa, orienta, projeta e transforma dados em decisões. O setor se conecta diretamente à estratégia de crescimento, influenciando onde investir, como escalar, o que cortar e até que tipo de cliente vale mais a pena conquistar.
O que diferencia empresas com um financeiro estratégico
Organizações que tratam o financeiro como motor da estratégia:
- Usam dados financeiros em tempo real para apoiar decisões do board
- Modelam projetos com simulações robustas e projeções realistas
- Calculam retorno por canal, projeto, unidade e perfil de cliente
- Desenvolvem indicadores claros de eficiência operacional, margem e alocação de capital
- Identificam gargalos ocultos (tempo de ciclo financeiro, inadimplência, margem líquida por produto)
- Ajudam a priorizar iniciativas com base em ROI, e não em intuição
Isso só é possível com lideranças técnicas que dominam tanto os fundamentos quanto o contexto estratégico, como é o caso de perfis como Robson Gimenes Pontes, que unem controle, dados e comunicação fluida com a alta gestão.
Não basta ter os números — é preciso dar significado a eles
A diferença entre um setor financeiro comum e um estratégico não está só nos sistemas. Está na capacidade de interpretar os números e influenciar o rumo da empresa com base neles.
O time financeiro que entrega valor atua com:
- Narrativa estruturada: contextualiza os dados e mostra o “porquê” de cada variação
- Raciocínio de negócios: entende como cada decisão financeira impacta o mercado, o cliente e a operação
- Capacidade de educar a liderança: ajuda o time executivo a pensar com base em margens, riscos e retorno
- Cultura de previsibilidade: antecipa situações e ajusta o rumo antes que os desvios virem crises
O que isso muda na prática?
Ao se tornar um diferencial competitivo, o setor financeiro passa a:
- Atrair investidores com mais facilidade, pela clareza nos números e previsibilidade de retorno
- Reduzir riscos operacionais, por meio de análise contínua de gargalos e fluxo de caixa
- Aumentar a agilidade nas decisões, com dados consolidados e leitura analítica constante
- Apoiar decisões comerciais com informações de rentabilidade real por canal e perfil
- Viabilizar crescimento estruturado, sem perda de margem ou controle
Ou seja, o financeiro sai da retaguarda e ocupa uma posição no centro da estratégia.
O futuro das empresas passa por um novo tipo de setor financeiro
O crescimento sustentável, a escalabilidade com controle e a atratividade no mercado passam pela forma como a empresa interpreta, protege e alavanca seus próprios recursos.
Transformar o setor financeiro em diferencial competitivo exige método, tecnologia e, principalmente, liderança com mentalidade estratégica. Profissionais como Robson, que unem precisão técnica com visão ampla, mostram que os números são apenas o começo — o diferencial está em como eles são usados.
Autor: Gennady Sorokin