A reciclagem como profissão representa uma das bases mais sólidas para unir geração de renda, inclusão social e preservação ambiental. Segundo o empresário Elias Assum Sabbag Junior, a valorização dos catadores e demais profissionais da cadeia de reciclagem é decisiva para que o setor seja reconhecido como estratégico dentro da economia circular. Ao formalizar contratos e oferecer capacitação adequada, a sociedade transforma um trabalho historicamente marginalizado em atividade de alto impacto econômico e social.
Nesse cenário, a cadeia da reciclagem se mostra essencial para reduzir resíduos em aterros, reaproveitar insumos e diminuir custos industriais. O fortalecimento da profissão passa por enxergar o catador não apenas como um elo inicial, mas como protagonista de um sistema que movimenta bilhões de reais anualmente. Leia mais sobre esse tópico abaixo:

Reciclagem como profissão: Direitos, segurança e reconhecimento
A valorização dos catadores começa pelo acesso a condições de trabalho dignas. Muitos ainda atuam na informalidade, sem equipamentos adequados e sem apoio para o transporte e triagem dos materiais. Formalizar cooperativas, fornecer infraestrutura e garantir acesso a contratos municipais são passos fundamentais para consolidar a reciclagem como profissão. Quando o poder público e a iniciativa privada reconhecem essa mão de obra como prestadora de serviços ambientais, criam-se condições reais de dignidade.
Outro aspecto relevante é a segurança ocupacional, com fornecimento de equipamentos de proteção individual e protocolos de higiene e ergonomia. A coleta e separação de resíduos envolvem riscos que precisam ser minimizados por políticas consistentes de saúde do trabalhador. Como destaca Elias Assum Sabbag Junior, os ganhos vão além da renda: incluem cidadania, autoestima e pertencimento social.
Capacitação e inclusão produtiva
Profissionalizar a reciclagem exige investimento em formação contínua. Cursos práticos de triagem, identificação de materiais, operação de balanças e gestão financeira fortalecem a autonomia dos trabalhadores. Quando esse conhecimento é aplicado no dia a dia, aumenta-se a eficiência das cooperativas, reduzindo perdas e elevando a renda. A inclusão digital também se mostra indispensável, já que aplicativos e plataformas de rastreamento tornam a gestão mais transparente e valorizada.
Além da capacitação, é preciso promover a inclusão produtiva com acesso a linhas de crédito, incentivos fiscais e parcerias com indústrias recicladoras. Cooperativas bem estruturadas podem se tornar fornecedoras de grandes empresas, assegurando contratos de longo prazo. Assim como aponta Elias Assum Sabbag Junior, transformar a reciclagem em profissão reconhecida passa por criar oportunidades para que catadores deixem a vulnerabilidade social e se tornem empreendedores ambientais.
Impacto econômico e ambiental
A reciclagem não deve ser vista apenas como atividade social, mas como setor econômico capaz de gerar empregos e reduzir custos industriais. Cada tonelada de papel, vidro, plástico ou metal reaproveitado diminui a pressão sobre recursos naturais e sobre os aterros sanitários. Isso reduz emissões de carbono, promove a economia circular e estimula práticas empresariais responsáveis. Empresas que incorporam materiais reciclados em suas cadeias produtivas fortalecem sua imagem e capturam ganhos competitivos.
Outro ponto é a criação de valor compartilhado. Ao contratar cooperativas e remunerar catadores de forma justa, governos e empresas injetam recursos em comunidades que tradicionalmente sofrem com exclusão social. Esse movimento gera um ciclo positivo: mais renda, mais formalização e maior impacto ambiental positivo. Para Elias Assum Sabbag Junior, transformar a reciclagem em profissão valorizada significa alinhar responsabilidade social, sustentabilidade e eficiência econômica em um mesmo propósito.
Em resumo, a reciclagem como profissão é um caminho de transformação social e ambiental que exige reconhecimento, formalização e investimentos em capacitação. Os catadores precisam ser tratados como agentes centrais da economia circular, capazes de gerar resultados expressivos para toda a sociedade. De acordo com Elias Assum Sabbag Junior, o futuro desse mercado depende de parcerias sólidas entre Estado, empresas e sociedade civil, garantindo que o trabalho dos catadores seja valorizado.
Autor: Gennady Sorokin