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Portal Fofoca > Blog > Brasil > Polêmica marca debate sobre obrigatoriedade de vacinas
Brasil

Polêmica marca debate sobre obrigatoriedade de vacinas

Gennady Sorokin
Gennady Sorokin
10 Min Read

Em audiência, maioria destaca importância de imunizantes para evitar doenças; alguns deputados defendem liberdade da família para decidir.

Após circulação de vídeo do governador Romeu Zema se posicionando contra a exigência do cartão de vacinação para matrícula de crianças na escola, parlamentares, autoridades de vários órgãos e entidades, inclusive das Secretarias de Estado de Educação e de Saúde, defenderam a importância da imunização, por vários motivos. Por outro lado, alguns parlamentares concordaram que a família tem o direito de decidir sobre vacinar ou não as crianças e adolescentes.

Cidadãos a favor e contra a obrigatoriedade da vacina acompanharam o embate durante audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Autoridade em infectologia, o médico infectologista Unaí Tupinambás, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG lamentou o crescimento do movimento antivacina nos últimos anos, com consequente queda na cobertura principalmente após 2018. De acordo com dados apresentados por ele na audiência, a vacinação de BCG (contra a tuberculose), por exemplo, caiu de 99,72%, para 68,27%, em 2021.

A cobertura da imunização contra poliomelite neste período reduziu de 89,54% para 69,10%, e da vacina meningococo C, saiu de 88,49% para 70,19%. Segundo o especialista, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) é referência mundial com vacinas para mais de 40 doenças potencialmente graves, mas teria sido desarticulado pelo governo do ex-presidente Bolsonaro.

“Colocaram a vida das crianças em risco”, criticou o especialista, defensor de punição às autoridades que desestimulem a vacinação. A partir de 2023, o governo federal, segundo Unaí Tupinambás, retomou medidas que já estão mostrando aumento das coberturas.

Lourdes Machado, presidenta do Conselho Estadual de Saúde, informou que a “fala irresponsável do governador”, que estimulou a negligência das famílias, provocou uma nota de repúdio do CES, que também pediu a retratação de Romeu Zema.

Rafaella Queiroz, pesquisadora da Fiocruz Minas, lembrou que a cobertura vacinal em 90% reduz significativamente os casos das doenças, de acordo com monitoramento da Fiocruz Minas da vacinação contra a covid-19. Por fim, ela confirmou a segurança da vacina.

“Vacinar é mais que ação individual; não é só para o meu filho, é um bem para a coletividade”
Rafaella Queiroz
pesquisadora da Fiocruz Minas
Servidores de Secretarias de Estado defendem vacinas
A despeito da fala do governador, dirigentes de órgãos estaduais convidados para a audiência pública afirmaram que parcerias entre as secretarias de Educação (SEE) e de Saúde (SES) buscam ampliar a cobertura de vacinação em Minas.

A diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e Imunização da SES, Marcela Lencine Ferraz, relatou projetos e medidas para elevar a aplicação dos imunizantes como, por exemplo, campanhas em ambientes escolares. Entre as iniciativas, citou o programa Vacina Mais Minas que atua em seis frentes diferentes, incluindo vacinação em escolas e captação da população sem imunização.

Marcela Ferraz salientou observações quanto a uma tendência de declínio de vacinação desde 2015 e o risco de ressurgimento de doenças preveníveis por vacina. “É indiscutível que a vacinação é uma das maiores vitórias da saúde pública”, defendeu. Lembrou ainda a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para cobertura de 95% de crianças e adolescentes, de modo a garantir maior eficácia e segurança da população.

Coordenadora de Temáticas Especiais e Transversalidade da Secretaria de Educação, Rosalia Aparecida Martins Diniz, explicou que a falta de apresentação do cartão de vacina não impede a matrícula de crianças nas escolas do Estado. Mas as instituições de ensino orientam os pais sobre a importância das vacinas e recomendam a providenciar a imunização.

A deputada Bella Gonçalves (Psol) ressaltou que a fala das representantes mostra o empenho dos servidores estaduais pela vacinação.

A médica Stela Araújo, do Coletivo Mães Pró-Vacina, disse que o cartão de vacinação deve fazer parte da documentação necessária para a matrícula, pois serve como marcador de vulnerabilidade social, e não simplesmente para averiguar se criança tomou ou não a vacina. Ela acrescentou que estudo da Unicef aponta que crianças de famílias pobres (de áreas rurais remotas, favelas e regiões de conflito) têm menos acesso a vacinação, o que as torna mais vulneráveis a doenças.

A defensora pública Daniele Bellettato, coordenadora de Promoção e Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, relatou que a Defensoria recomendou ao governo de Minas que o cartão de vacinação fosse solicitado na matrícula dos estudantes, o que foi aceito.

Ela citou artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente que coloca a vacinação como responsabilidade não só da família, mas da sociedade e do Estado. “Se isso não é feito, é qualificado como negligência”, apontou.

O coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO-Saúde), Luciano Moreira de Oliveira, afirmou que o Ministério Público (MP) defende a obrigatoriedade da vacinação que esteja prevista no PNI ou indicada pela União e Estados.

Deputados se revezam entre críticas e defesa de Zema e da vacinação
Deputados da oposição defenderam a obrigatoriedade dos pais garantirem a vacinação de crianças e adolescentes e cobraram responsabilização do governador por sua fala de desestímulo. Parlamentares da base argumentaram pelo que consideram liberdade de escolha da família.

A presidenta da Comissão, Beatriz Cerqueira, Doutor Jean Freire, Leleco Pimentel e Macaé Evaristo, os quatro do PT; Bella Gonçalves (Psol), Lohanna e Professor Cleiton, ambos do PV, afirmaram que vacinar crianças e adolescentes não é questão de opinião e, sim, de assegurar o direito à imunização e defender toda a sociedade. “A obrigatoriedade da vacina é lei”, acentuou Beatriz Cerqueira, que entrou com ação para apurar a atitude do chefe do Executivo.

Doutor Jean Freire (PT) afirmou ser favorável à troca de saberes, mas desde que eles sejam direcionados à vida. “Não me importa o partido político de cada pessoa, mas se ela defende ou não a vida”, disse ele, criticando a atuação daqueles que prestam desserviço à humanidade, negando o valor das vacinas.

“Em 2002, tínhamos mais de 80% de imunização; em 2022, o índice caiu para cerca de 60%”
Macaé Evaristo
Dep. Macaé Evaristo
Deputada
Macaé Evaristo considerou “irresponsável” a atitude de alguns pol íticos mineiros que relativizam o papel da vacinas, assim como Leleco Pimentel. “Alguns preferiram trazer o debate moral, isso não pode substituir o ambiente da ciência, da luz”, sustentou o deputado.

Professor Cleiton desafiou o governador a publicar algum ato administrativo ou decreto para dar embasamento ao seu pronunciamento. “Só assim o Ministério Público pode agir”. Lohanna lembrou que os cidadãos, por viver em sociedade, estão submetidos às leis. “Essa não é uma discussão sobre liberdade ou direitos”.

Já Caporezzo, Bruno Engler e Sargento Rodrigues, todos do PL, acreditam que os familiares podem escolher imunizar ou não as crianças. O primeiro citou o artigo 15 do Código Civil que define que ninguém pode se submeter a tratamento médico que coloque em risco a própria vida. Ele disse que a vacina da Covid-19 não passou pelo teste duplo cego, mas foi rebatido por Unaí Tupinambás.

Na opinião de Sargento Rodrigues, algumas vacinas são feitas às pressas para atender interesses da indústria farmacêutica. O deputado pediu a presidenta Beatriz Cerqueira que respeitasse o direito de fala de parlamentares que se posicionavam contra a vacina, garantindo o direito ao contraditório, previsto no Regimento Interno.

“Os pais têm o direito de decidirem sobre a pertinência de aplicar ou não a vacina em seus filhos”
Sargento Rodrigues
Dep. Sargento Rodrigues
A deputada Chiara Biondini (PP) defendeu a fala do governador, afirmando que ele foi claro ao dizer que não vai condicionar a matrícula nas escolas à vacinação. Para ela, Zema merece os parabéns por informar que a vacinação não é obrigatória.

Bruno Engler citou a Lei 23.787, de 2021, que assegura obrigatoriedade do Estado em fornecer vacina contra a Covid, mas garante que a imunização é facultativa. “A criança pertence à família, é discussão sobre liberdade, respeitem a liberdade da família”.

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